Cultura nos bairros
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É preciso conhecer o que é feito em nossos bairros e vilas. Todos têm alguma manifestação cultural, seja música, dança ou outras atividades artísticas. Temos que mapear e ir até onde essas ações acontecem.
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Não queremos apenas levar a cultura do centro para as periferias nem apenas trazer a arte dessas comunidades para o centro. Queremos, através de negociação com as comunidades, proporcionar espaços adequados para a realização de suas ações culturais e promover o intercâmbio entre todos, incluindo-se nesse mesmo sistema as comunidades rurais.
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Mesmo formato de mapeamento e negociação, quero ir até essas comunidades proporcionar oficinas de elaboração de projetos, não somente para o ProCultura, mas para toda a gama de editais.
Você conhece o ProCultura Pelotas?
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O que é?
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Quem pode acessar?
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Como acessar?
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Como democratizar o acesso?
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Atualmente o ProCultura só vem beneficiando projetos mais profissionalizados, elaborados por produtores com mais experiência. Como podemos mudar isso
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Como podemos facilitar o acesso a proponentes menos experientes?
Conselho Municipal de Cultura
Ampliação do número de cadeiras, tornando-o mais representativo, buscando a participação, por exemplo, das comunidades quilombolas, das comunidades indígenas, como também de manifestações artísticas e culturais hoje não representadas, como a literatura e gastronomia, além de dividir cadeiras que hoje concentram diversas artes semelhantes, mas que necessitam de representatividade individualmente. Algum incentivo deve ser criado para que os possíveis ocupantes dessas cadeiras se sintam valorizados, mesmo impedidos de participar de editais que venham a analisar.
Fundo Municipal de Cultura
Temos necessidade de regulamentar o Fundo, que foi criado há décadas, mas que não existe formalmente como fundo que é. Deveríamos ter, obedecendo a constituição federal, 2% do orçamento municipal para a cultura e não tem destinado nem 1%. E, como fundo, valores não consumidos em um exercício devem permanecer disponíveis para o exercício seguinte. Também é necessário resgatar e regulamentar a Lei Municipal de Renúncia Fiscal. uma LIC municipal que nunca foi colocada em prática. Isto traria um grande volume de recursos ao Fundo.
É preciso conhecermos TODA a destinação desses recursos. A população só tem conhecimento dos valores que são destinados aos editais, ao carnaval e a alguns eventos proporcionados pela Secretaria de Cultura, mas precisamos de mais detalhamento para que possamos avaliar se o percentual constitucional está ou não sendo cumprido.
Também é Cultura!
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Fora da cultura mais evidenciada, temos alguns pontos básicos:
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Gastronomia também é cultura > Pelotas não é só a cidade do doce. Temos que valorizar os pratos típicos de todas as comunidades, etnias e povos que colonizaram nossa cidade. Mapear todas essas manifestações é necessário para o desenvolvimento econômico e turístico dessas culturas;
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Resgatar a tradição cervejeira > O RS é pioneiro na indústria cervejeira do Brasil, tendo em Pelotas uma das indústrias mais representativas, que chegou a produzir mais de 20 milhões de garrafas/ano, exportando para outras regiões e países. Hoje temos dezenas de pequenos produtores artesanais, os quais devemos também mapear para viabilizarmos seu desenvolvimento.
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Vitivinicultura > Outra indústria promissora que está restrita à produção artesanal.
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Indústria conserveira > Também já fomos polo importantíssimo, tendo atingido o auge nos anos 70 e 80, com a instalação da CICASUL, empresa que era abastecida com a produção de nossas lavouras e pomares e de outros municípios vizinhos. Ainda temos algumas empresas de porte razoável, mas que não consomem toda a produção rural, desestimulando nossos agricultores a investir nessas culturas